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Santa Casa orienta sobre conscientização de câncer de colo de útero

A campanha Janeiro Verde é um alerta para toda a população, principalmente, para as mulheres, sobre o câncer do colo de útero. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer) esse tipo da doença é a terceiro mais incidente na população feminina brasileira, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma. De acordo com um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. Para conscientizar e reforçar a importância da prevenção e da detecção precoce da doença, o Ambulatório de Oncologia da Santa Casa de Votuporanga chama atenção para a vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), principal causa do câncer de colo do útero, bem como a realização anual do exame preventivo, necessário para o diagnóstico precoce. O câncer do colo de útero é um tumor maligno que surge na região inferior do útero – o colo do órgão – que na maioria das vezes está relacionada a infecção crônica pelo vírus HPV – Papilomavírus humano.  “A vacina contra o HPV é o método mais eficaz de evitar o aparecimento do câncer de colo de útero, uma vez que ela previne a infecção”, disse a médica oncologista, Dra. Julia Cordeiro. Quanto antes o imunizante for aplicado, menor será a chance de desenvolver câncer do colo do útero na fase adulta. A vacina é oferecida para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos e protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. A segunda forma de evitar o surgimento do câncer é o exame preventivo – chamado de citologia ou, mais comumente, de Papanicolau. Através da avaliação, é possível diagnosticar e tratar lesões pré-malignas em mulheres infectadas pelo HPV, evitando que elas evoluam para um tumor maligno. A recomendação mais comum é que o preventivo seja realizado após a primeira relação sexual ou a partir dos 25 anos. Outros fatores de risco para o desenvolvimento do câncer estão o início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, tabagismo, o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais e condições que diminuam a efetividade do sistema imune como, por exemplo, a AIDS. É fato que o diagnóstico precoce salva vidas, mas caso a mulher seja acometida pela doença, o tratamento seguirá alguns critérios, principalmente, se a paciente possui o desejo de ser mãe. “Nas fases iniciais o tratamento é cirúrgico. Quando este não é possível, a associação de quimioterapia com radioterapia é efetiva na terapêutica. Na doença avançada e que atingiu outros órgãos há possibilidade de quimioterapia para controle. A imunoterapia tem sido uma nova arma contra a doença, porém ainda sem acesso no sistema público. Dependendo de como for feito o tratamento, a mulher pode ser mãe. Porém na medida em que envolve o útero pode haver dificuldade em uma possibilidade de gestação no futuro”, esclareceu. Ambulatório de Oncologia A Santa Casa possui Ambulatório de Oncologia, para diagnóstico e tratamento da doença. O serviço conta com uma equipe multidisciplinar completa, proporcionando mais eficiência e agilidade na realização do tratamento. O Ambulatório de Oncologia fica localizado na rua Tocantins, ao lado da Ouvidoria do Hospital. O espaço é confortável e acolhedor para tratar, ainda melhor, os usuários. A estrutura é composta de recepção, sala de infusão, farmácia oncológica, armazenamento de quimioterápico, sala de atendimento da equipe multiprofissional, além de consultório do oncologista clínico.  Os pacientes são acompanhados por médicos, enfermeiros, nutricionista, psicólogo, farmacêutico, fonoaudióloga e assistente social. Atualmente, o Ambulatório atende os convênios SanSaúde, APAS, Ecomonus, Amafresp e Cabesp.