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Amor e empatia no tratamento

Comprimidos aliviam a dor, mas só o amor alivia o sofrimento. Dona Maria Navarro da Silva, de 89 anos, é uma prova de que o atendimento médico é muito mais do que administrar remédios e cuidar da recuperação do paciente. É se dedicar integralmente, com carinho, empatia e amor. É buscar alternativas para que a internação seja menos dolorosa possível fisicamente e psicologicamente, gerando esperança para a tão aguardada alta e cura. Dona Maria é moradora de Votuporanga e precisou de assistência médica. Após passar pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ela foi encaminhada para a Santa Casa de Votuporanga no último dia 9. As queixas eram dor abdominal e vômito. “Os médicos da UPA pediram exames de sangue e de raio-x de pulmão e abdômen, quando foi constatada a obstrução intestinal. Eles fizeram diversos procedimentos que, infelizmente, não tiveram resultado. De lá, fomos para o Hospital”, contou a filha de dona Maria, Maria Darli da Silva Morello. Na Instituição, foram mais avaliações e procedimentos. No dia 11 uma laparotomia foi executada. “A cirurgia foi bem séria, foram retirados uma parte do intestino e vesícula. Minha mãe também tem pressão alta, então foi um caso delicado”, complementou Darli. A paciente permaneceu dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), até sua transferência para o quarto. Ao todo, foram 11 dias no Hospital. Um período difícil, mas compartilhado com cada colaborador da Santa Casa. Dona Maria se tornou a “avó” de toda equipe. Foi assistida com todo amor e carinho, por verdadeiros anjos. “Desde a hora que chegou, fomos muito bem recebidos. Todos os colaboradores tiveram muito carinho por ela. Brincavam, conversavam. Foram dias de sofrimento, mas que geraram uma gratidão enorme de toda nossa família com os funcionários, médicos, estagiários”, disse Darli. As fotos representam todo o cuidado dos profissionais. Foi realizado até um “forró” com Dona Maria. “Mesmo fraquinha, com alimentação parenteral, ela se divertiu. E essas atitudes foram muito importantes para a sua recuperação. Ela sempre receptiva. Tivemos dança, visita ao jardim para ver as orquídeas. Tudo que guardaremos no nosso coração por anos. Me emociono demais, porque minha mãe está viva graças à dedicação e carinho de todos”, enfatizou. Se para a paciente a assistência trazia alegria e ânimo, para os familiares segurança. “Nem sempre as notícias eram boas, mas nos sentimos abraçados. Fiz questão de homenagear os profissionais. Cada um em sua área, seja copa, fisioterapia, enfermagem, levamos no coração. Quero agradecer e voltar para revê-los”, complementou. O provedor do Hospital, Dr. Roberto Biazi, enalteceu a equipe. “Ficamos muito felizes e gratos pelo reconhecimento do nosso trabalho, com a sensação de dever cumprido. Atitudes como essa nos motivam e nos mostram que estamos no caminho certo para prestar um atendimento de excelência, pois é isso que almejamos, assistência humanizada para a população de Votuporanga e região”, concluiu.