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Infectologista esclarece sobre meningite

O surgimento de novos casos de meningite vem deixando muitos pais e profissionais de saúde em alerta. Afinal, a doença pode trazer complicações muito graves, principalmente para as crianças atingidas.
A médica infectologista da Santa Casa de Votuporanga, Dra. Regina Silvia Chaves de Lima, deu detalhes da patologia, especialmente os sintomas e o tratamento em crianças.
Dra. Regina falou sobre a meningite. “É uma infecção da meninge, causada por vírus, fungos e bactérias. Algumas bactérias são contagiosas, causando surtos, epidemias, podendo elevar a letalidade e mortalidade”, disse.
Nas crianças, a médica complementou que as meningites bacterianas podem causar sequelas e morte. “Os sintomas se iniciam de forma abrupta e aguda, com febre alta, cefaleia, vômito em jato. Quando é bebê, apresenta rebaixamento de consciência, mais sonolência, com febre alta associada. Já nos maiores, também tem rigidez na nuca e irritabilidade”, destacou.
Como transmite
Em geral, a meningite é transmitida de pessoa para pessoa através das vias respiratórios, por gotículas e secreções do nariz e garganta. 
Como tratar?
O tratamento das meningites bacterianas deve ser feito no hospital com antibióticos. Os quadros virais geralmente se resolvem por conta própria, sem precisar de intervenção.
Prevenção
A principal forma de prevenção da meningite é a detecção da doença e o tratamento precoce dos casos, para evitar que a condição seja transmitida para outras pessoas. Além disso, existem algumas vacinas que previnem a doença. No calendário básico previsto pelo Ministério da Saúde, as crianças devem ser tomar as seguintes:
- BCG: previne a meningite tuberculosa;
- Vacina Pentavalente: protege contra a meningite e outras infecções causadas pelo vírus H. influenzae;
- Vacina Meningocócica conjugada C: protege contra a doença causada pelo N. meningitidis;
- Vacina Pneumocócica conjugada 10-valente.
A vacina contra a meningite meningocócica B não é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doença é considerada de alta letalidade pela rápida evolução do caso. A imunização está disponível no Brasil em clínicas particulares.